Você sabia que a Constelação Familiar tem se tornado uma aliada poderosa na resolução de conflitos jurídicos?
Criada por Bert Hellinger, essa metodologia é amplamente reconhecida por ajudar a compreender dinâmicas familiares complexas e promover o equilíbrio nas relações. Além disso, ela tem conquistado um espaço significativo no judiciário brasileiro.
De acordo com o artigo “A Prática da Constelação Familiar no Judiciário” (JusBrasil), o método vem se expandindo com base no Novo Código de Processo Civil, que incentiva a adoção de práticas alternativas para a solução de conflitos. Esse reconhecimento tem impulsionado a aplicação da Constelação Familiar em casos relacionados ao Direito de Família, como disputas sobre guarda, heranças e divórcios.
Conforme aponta o G1, tribunais em diferentes estados do Brasil têm utilizado essa técnica para facilitar acordos em varas de família, reduzindo o desgaste emocional das partes envolvidas e acelerando os processos.
Neste post, vamos explorar a origem da Constelação Familiar, como ela funciona e de que forma pode transformar a prática jurídica.
O que é Constelação Familiar?
De acordo com o blog Ciência do Autoconhecimento, a Constelação Familiar é uma técnica terapêutica desenvolvida por Bert Hellinger na década de 1980. Baseada em uma visão sistêmica, ela busca compreender como as relações familiares e ancestrais influenciam diretamente as dinâmicas atuais de cada indivíduo.
Hellinger percebeu que padrões de comportamento, traumas e dificuldades muitas vezes se repetem ao longo das gerações, influenciando negativamente a vida das pessoas. A Constelação Familiar utiliza representações simbólicas e coletivas para identificar essas dinâmicas ocultas e encontrar soluções que promovam a harmonia no sistema familiar.
No Brasil, a técnica ganhou destaque a partir de 2010, quando foi introduzida em diversos tribunais do país, graças ao juiz Sami Storch, pioneiro na aplicação da Constelação Familiar no âmbito jurídico. Desde então, sua popularidade cresceu significativamente, especialmente devido aos resultados práticos na resolução de conflitos (Fonte: Conselho Nacional de Justiça (CNJ)).
É importante pontuar que o contexto jurídico atual exige métodos que vão além das abordagens tradicionais para lidar com disputas. Neste sentido, a Constelação Familiar se destaca por abordar não apenas os aspectos legais, mas também as causas emocionais e sistêmicas dos conflitos.
Segundo o IBGE, o Brasil registrou um aumento de 8,6% nos divórcios em 2022, totalizando 420 mil casos, um crescimento significativo em relação a 2021 (Fonte: Jornal da USP).
Esses números evidenciam a necessidade de soluções que promovam diálogos mais construtivos e reduzam o desgaste emocional das partes envolvidas.
Além do Direito de Família, a técnica também encontra espaço no ambiente empresarial, ajudando a resolver disputas internas e fortalecendo o ambiente organizacional. Conforme destacado pela Revista Exame, a Constelação Familiar transforma conflitos em oportunidades de crescimento e colaboração.
Nesse cenário, a Constelação Familiar tem se consolidado como uma ferramenta indispensável para quem busca promover a celeridade e a eficiência dos processos, ao mesmo tempo em que humaniza as relações jurídicas.
Como funciona a Constelação Familiar?
A Constelação Familiar é realizada por meio de sessões individuais ou em grupo. Durante o processo, o cliente apresenta um problema específico, e o terapeuta utiliza representantes (pessoas ou objetos) para simbolizar os membros da família ou elementos relacionados ao conflito.
Esses representantes interagem em um espaço definido, chamado de “campo sistêmico”, revelando informações sobre as dinâmicas e desequilíbrios familiares.
A partir dessa configuração, o facilitador ajuda a identificar padrões prejudiciais e a propor soluções que restauram o equilíbrio no sistema.
Princípios fundamentais da Constelação Familiar
A Constelação Familiar se baseia em três princípios essenciais que regem as relações e dinâmicas familiares:
- Pertencimento: todos os membros de uma família têm direito de pertencer ao sistema.
- Ordem: é essencial respeitar a hierarquia familiar, com cada membro ocupando seu lugar de direito.
- Equilíbrio: as relações familiares devem ser baseadas em trocas justas, evitando excessos ou déficits.
Esses princípios são a base para identificar e resolver conflitos, promovendo harmonia no sistema familiar e melhores resultados na prática jurídica. a técnica busca explorar dinâmicas e padrões ocultos dentro de um sistema familiar para alcançar a resolução de conflitos, pontua o site O Globo.
Além disso, conforme o portal Consultor Jurídico, a constelação familiar se baseia na ideia de que as relações são regidas por três leis universais, chamadas de “ordens do amor”, que devem ser seguidas para o equilíbrio e harmonia das relações.
A aplicação da Constelação Familiar na área jurídica
A introdução da Constelação Familiar no sistema judiciário brasileiro trouxe uma abordagem inovadora para lidar com litígios, especialmente em casos de Direito de Família. Questões como divórcios, guarda de filhos, heranças e até mesmo disputas empresariais têm se beneficiado dessa metodologia.
A técnica é frequentemente utilizada em sessões de mediação e conciliação, ajudando as partes a compreenderem as raízes emocionais de seus conflitos. Esse entendimento facilita a busca por soluções consensuais, reduzindo a necessidade de decisões judiciais prolongadas.
Veja alguns benefícios do seu uso na área jurídica:
- Resolução mais rápida de conflitos: ao abordar as causas emocionais subjacentes, as partes tendem a encontrar soluções mais rapidamente.
- Redução do desgaste emocional: a técnica promove um ambiente mais colaborativo e menos adversarial.
- Maior satisfação com os resultados: as partes envolvidas frequentemente relatam maior satisfação com os acordos alcançados.
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