Muita gente fica curiosa para saber quanto ganha um tabelião. O tabelião carrega uma enorme responsabilidade, pois seu trabalho envolve garantir a autenticidade e a legalidade de documentos que impactam diretamente a vida das pessoas. Ele deve atuar com rigor e imparcialidade, assegurando que todas as partes envolvidas compreendam os termos e as implicações dos atos que estão formalizando. Qualquer erro ou descuido pode resultar em graves consequências jurídicas, afetando direitos e compromissos importantes.
Por isso, o tabelião precisa ter um profundo conhecimento das leis, além de um alto padrão ético, para cumprir seu papel com a precisão e a seriedade que a função exige.
Para compreender mais sobre este tema, no post de hoje vamos entender o que é, quanto ganha e quais são as áreas que um tabelião pode atuar e o que precisa para ser um tabelião.
O que é um tabelião?
Um tabelião é um profissional público, geralmente concursado, que atua em cartórios e tem a função de autenticar, registrar e formalizar documentos e atos jurídicos. Ele garante a validade e a segurança jurídica de documentos como escrituras, contratos, testamentos e procurações, além de reconhecer firmas e autenticar cópias de documentos.
O trabalho do tabelião é essencial para assegurar que os atos civis e comerciais sejam realizados dentro da legalidade e de forma transparente, protegendo os direitos das partes envolvidas.
Quanto ganha um tabelião?
A média salarial do cargo de Tabelião (Brasil) é de R$ 14.000 por mês. De acordo com o Glassdoor.
Embora exista a percepção de que todo tabelião, muitas vezes chamado de “dono de cartório” receba salários elevados, isso está diretamente ligado à quantidade de transações efetuadas no cartório (fonte: Estratégia). Ou seja, os titulares de cartório não possuem um salário fixo. A remuneração desses funcionários irá depender dos emolumentos – taxas sobre serviços prestados – arrecadados e das despesas da serventia.
Dessa forma, a renda é obtida após retirar todos os custos com as despesas do cartório, como salários dos funcionários, aluguel, água, luz, entre outros. O que sobrar irá para o dono da serventia, conforme pontua o Portal UOL Economia.
Quais são as áreas que um tabelião pode atuar?
Como já vimos, o tabelião é um profissional que atua em cartórios, mas a área de atuação pode variar conforme as vagas oferecidas no concurso público necessário para a profissão. Cada segmento possui características específicas em relação aos documentos emitidos, como descrito a seguir (fonte: Indeed).
- Cartório de Notas: responsável pela lavratura de escrituras públicas, reconhecimento de firma e autenticação de cópias de documentos, como o registro de contratos de aluguel e a emissão de segundas vias de certidões autenticadas.
- Cartório de Registro de Imóveis: onde são registrados contratos e escrituras de compra e venda de imóveis, além de hipotecas, usufruto e penhora.
- Tabelionato de Protestos: cartório que realiza cobranças judiciais com amparo legal, onde são protocolados cheques e duplicatas não pagos. Esse cartório também emite intimações aos devedores.
- Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais e de Pessoas Jurídicas: é o local onde se emitem certidões de nascimento, casamento, óbito e divórcio, além de tratar da abertura e encerramento de empresas. Esses registros podem ser realizados em cartórios distintos, um dedicado ao registro civil e outro ao registro jurídico.
O que precisa para ser um tabelião?
Como já foi visto, para seguir a carreira de tabelião, é preciso ser aprovado em um concurso público de provas e títulos, organizado pelo Poder Judiciário. Esse processo envolve a participação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do Ministério Público, de um notário e de um registrador em todas as suas etapas (fonte: Estratégia).
Além disso, exige-se a graduação em Direito. No entanto, candidatos que não possuem bacharelado em Direito também podem participar do concurso, desde que tenham completado, até a data da primeira publicação do edital, 10 anos de experiência em serviços notariais ou de registro.
Os requisitos essenciais para o exercício da atividade notarial e de registro incluem:
- Aprovação em concurso público de provas e títulos;
- Nacionalidade brasileira;
- Capacidade civil;
- Regularização das obrigações eleitorais e militares;
- Diploma de bacharel em Direito;
- Verificação de conduta adequada para o exercício da profissão.
Graduação em Direito na EPD
A Graduação em Direito da EPD permite que os alunos possam ser certificados em habilidades específicas para impulsionar suas carreiras desde o primeiro ano do curso, promovendo maior aderência ao mercado de trabalho e às necessidades exigidas do profissional das mais diversas carreiras jurídicas.
Essa metodologia única para desenvolvimento de habilidades, bem como a utilização de uma matriz curricular customizável, permitem ao estudante reconhecer as trilhas de conhecimento jurídico que mais se adequam ao seu plano pessoal desde a primeira etapa.
Além disso, a grade do curso como um todo é voltada ao empreendedorismo e aos desafios tecnológicos desse novo profissional, que poderá se destacar em um concorrido mercado de advogados, tanto no setor público quanto no privado. Inclusive, temos uma Pós-graduação em Direito Digital, amplamente reconhecida aqui no Brasil.
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