Os receios da crise econômica já é uma realidade para o brasileiro. Demissão de trabalhadores, retração de mercado, novos projetos e medidas assustam a população, pois seu poder de compra fica limitado e, consequentemente, começa a afetar a economia do país.
Porém, nem todas as áreas são afetadas pela crise, pelo contrário, existem segmentos em que existe um aumento de demanda de profissionais devido à crise. Para a advocacia, é em tempos de crise e dificuldades econômicas que os advogados são mais requisitados que sentem de forma positiva os efeitos de recessão.
Em países da Europa a crise trouxe o aumento da litigiosidade. Pois, o delicado momento pelo qual passam a Irlanda, Portugal, Espanha, Itália e Grécia não é só feito de demissões em massa, falências de empresas, protestos populares, cortes orçamentários. Outras medidas de austeridade fiscal trouxe uma mudança profunda no perfil de processos judiciais que chegam aos tribunais europeus.
Além disso, o levantamento isolado dos dois últimos meses de 2008 (período logo após o estopim da crise nos EUA) é ainda mais representativo. Com relação a novembro de 2007, o mesmo mês do ano anterior mostrou aumento de 143,7% no número de pedidos de recuperação judiciais. Já dezembro apresentou elevação de 130%.
A própria dificuldade financeira pode ser apontada como o primeiro fator a agitar o mercado dos advogados pela existência de medidas para reestruturar empresas e escritórios.
Com a mudança de perfil de clientes e demanda, os advogados precisam se adaptar e investir em sua carreira profissional. Muitas vezes, o advogado é talentoso, esforçado e empreendedor, mas não sabe como mostrar estas qualidades ao mercado.
A solução do momento é aproveitar esse momento para investir no seu currículo acadêmico e agregar habilidades que servirá de respostas para empresas e clientes que precisam procurar soluções na área jurídica.
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Por fim, analisando o cenário, os grandes escritórios devem focar seus esforços para buscar clientes nas áreas de contencioso e arbitragem, reestruturação de empresas, compliance e direito tributário. Já os menores, devem buscar com grande probabilidade de êxito áreas como direito trabalhista, societário e gestão patrimonial.
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