De acordo com informações do balanço orçamentário publicado pela OAB-SP, a seccional paulista da OAB gastou R$ 2,8 milhões com cobrança de inadimplentes que subiram 33% em 2015. Em 2014, foi gasto R$ 2,1 milhões.
Segundo o tesoureiro da entidade, Ricardo Toledo, o montante foi gasto em notificações de cobrança, ofícios, propostas de regularização de inadimplentes e taxas bancárias para emissão de boletos.
A OAB-SP diz que são apresentadas propostas como programas de parcelamentos e ação conjuntas com as subseções, além de iniciativas junto ao Tribunal de Ética e Disciplina para recuperar esses valores.
“A partir de 2014, também com a participação das subseções, foi agregado a esse conjunto de ações, medidas de cobranças judiciais. Essa atuação conjunta sobre as anuidades a receber resultou em baixa no nível de inadimplência para 12% em 2015, se tomados os valores recebíveis dos últimos 10 anos. Para o período anterior, esse percentual foi de 12,44%”, detalha a entidade no relatório.
A falta de pagamento das anuidades também afetou a arrecadação da OAB-SP. Entre 2014 e 2015, os totais recebidos caíram 2,4%, passando de R$ 234,4 milhões para R$ 228,7 milhões, uma variação de R$ 5,7 milhões, quase o dobro gasto com a cobrança de anuidades no período.
Já em outra frente de arrecadação, as anuidades pagas pelos escritórios, houve aumento de 6% em relação a 2014. Em 2015, a Ordem paulista recebeu R$ 12 milhões, valor R$ 700 mil maior do que o apurado no ano anterior.
Aumento nas inscrições
As inscrições, que são os pagamentos feitos por advogados que acabaram de se registrar na Ordem, aumentaram no ano passado (R$ 5,2 milhões), variando 30% se o total for comparado com 2014 (R$ 4 milhões). Em 2015, 23,3 mil advogados se registraram na OAB-SP, entre cadastros definitivos, suplementares e de estagiários, além de consultores estrangeiros e profissionais que se transferiram de outras seccionais. No ano anterior, 19,8 mil profissionais se inscreveram.
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