Um estudo realizado pela Flacso (Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais) apontou que a taxa de homicídios contra mulheres no Brasil aumento 8,8% entre 2003 e 2013. A pesquisa recebeu o nome de Mapa da Violências 2015 – Homícios de Mulheres.
Segundo os dados, o Brasil é o quinto país mais violento para mulheres em um ranking de 83 nações que usa dados da OMS (Organização Mundial de Saúde). Durante o período, em média, 11 mulheres foram assassinadas no Brasil todos os dias, mais da metade (55%) eram negras.
A pesquisa apontou que, em 2003, a taxa de homicídios de mulheres era de 4,4 para cada 100 mil habitantes. Já em 2013, esse índice chegou a 4,8 para 100 mil habitantes.
Entre 2003 e 2013, a taxa chegou a registrar queda entre 2006 e 2007, quando o índice passou de 4,2/100 mil habitantes para 3,9/100 mil habitantes. A queda aconteceu no período após a entrada em vigor da Lei Maria da Penha, que prevê punições mais rigorosas a agressores de mulheres.
Abaixo você pode conferir quais são as 10 capitais mais violentas do Brasil para mulheres, de acordo com o Mapa da Violência 2015 – Homicídios de Mulheres.
1º – Vitória-ES
Registrou uma taxa de 11,8 homicídios de mulheres para cada 100 mil habitantes. A taxa é quase seis vezes maior que a média mundial, que é de 2/100 mil habitantes.
2º – Maceió-AL
Taxa de 10,7 homicídios de mulheres para cada 100 mil habitantes.
3º – João Pessoa-PB
Taxa de 10,5 homicídios de mulheres para cada 100 mil habitantes.
4º – Fortaleza-CE
Taxa de 10,4 homicídios de mulheres para cada 100 mil habitantes.
5º – Goiânia-GO
Taxa de 9,6 homicídios de mulheres para cada 100 mil habitantes.
6º – Palmas-TO
Taxa de 9,5 homicídios de mulheres para 100 mil habitantes.
7º – Porto Velho-RO
Taxa de 9,5 homicídios de mulheres para cada 100 mil habitantes.
8º – Boa Vista-RR
Taxa de 9,1 homicídios de mulheres para cada 100 mil habitantes.
9º – Rio Branco-AC
Taxa de 8,8 homicídios de mulheres para cada 100 mil habitantes.
10º – Salvador-BA
Taxa de 7,9 homicídios de mulheres para cada 100 mil habitantes.
Com informações: Mapa da Violência 2015 e Agência Brasil
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