As startups chegaram para ficar e de forma diferenciada no mercado em que atuam. E uma lawtech nada mais é que uma startup do meio jurídico.
Uma startup é uma empresa que surge para desenvolver e aprimorar o tipo de serviço que oferece de forma inovadora, usando tecnologia como base principal. Por isso temos fintech (finanças e tecnologia), lawtech (lei e tecnologia) e outras.
As startups surgiram para resolver “dores” dos campos em que atuam, e o judiciário, principalmente no Brasil, tem gargalos importantes. O que faz com que este seja um mercado, de acordo com os especialistas, próspero.
Qual a diferença de lawtech e legaltech?
No Brasil, na verdade, não existe essa diferença. Em outros países as lawtechs são focadas para o próprio mercado jurídico e as legaltechs para os clientes finais.
Mas por aqui usa-se lawtech para ambos os casos e, de forma prática, elas são a mesma coisa.
Mas que soluções uma lawtech oferece?
Primeiramente, os objetivos principais são otimizar as rotinas dos advogados, facilitar a conexão do cidadão com a área jurídica, atuar junto ao judiciário de forma mais prática.
Para cada um desses objetivos são criadas soluções visando alcançá-los.
Os softwares e as outras soluções criadas visam, em sua maioria, centralizar, padronizar e armazenar informações, o que no meio jurídico é essencial e traz agilidade, entre outras coisas.
Esse meio é baseado em muitas informações oriundas de diferentes fontes e essa constante atualização é um dos pontos sensíveis de muitos escritórios de advocacia, por exemplo. Ter que se atualizar, em sites, sobre processos, sobre novas leis e etc toma um grande tempo. Os softwares fazem isso de forma simples, proporcionando aos advogados se preocuparem somente com o que é de fato essencial.
As grandes empresas com departamentos jurídicos se beneficiam igualmente com a atualização e com soluções que facilitam o controle interno e das parcerias.
Esses são somente alguns exemplos de como, na prática, o que é oferecido por uma lawtech faz diferença, e podemos também citar alguns dos impactos dessas soluções:
- Redução de custos;
- Aumento da eficiência e produtividade;
- Democratização dos serviços;
- Transparência;
- Desafogamento do judiciário;
- Diminuição de litígios;
- Maior acesso à lei.
Como é o mercado no Brasil e como atuar numa lawtech?
É considerado um segmento relativamente novo, mas em crescimento ascendente no nosso país. Inclusive existe a AB2L (Associação Brasileira de Lawtech e Legaltech).
Atualmente, atuam em setores como: monitoramento de dados públicos, educação, resolução de conflitos online, automação, gestão de escritórios, taxtech (consultoria relacionada a impostos), compliance.
Existem vagas para profissionais de direito nessas startups, obviamente, porém não é a única qualificação exigida. Normalmente, entender de tecnologia e ter conhecimento em línguas como inglês e espanhol são requisitos importantes.
A tecnologia é a base das startups, assim como também o empreendedorismo e a inovação. Com isso, candidatos dinâmicos, flexíveis, que pensam “fora da caixa” são apreciados.
Ser fluente em outras línguas também é diferencial, pois a maioria das startups possui investimentos estrangeiros.
Definitivamente, um cargo numa lawtech é um ótimo caminho para aqueles que buscam uma atuação diferente na área jurídica.
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