Nesta sexta-feira (25), lojas virtuais e estabelecimentos devem colocar à venda produtos com preços promocionais devido à Black Friday. Essa é uma ação comercial que foi criada nos EUA e vem ganhando destaque no varejo brasileiro.
Por conta disso, órgãos de defesa do consumidor estão atentos para possíveis propagandas enganosas ou qualquer problema que vá contra o Código de Defesa do Consumidor.
Por conta disso, sites como o Reclame Aqui e as filiais do Procon estão de plantão essa semana para monitorar as lojas, promoções e dispostos a receber denúncias dos consumidores.
Monitoramento Black Friday
Para evitar descontos enganosos, o portal Reclame Aqui dedicou um espaço especial para a Black Friday 2016 (blackfriday.reclameaqui.com.br) que irá oferecer dados atualizados em tempo real das empresas com mais reclamações e os produtos com maiores índices de queixas.
Em 2015, o portal registrou mais de 4.400 reclamações de consumidores durante a Black Friday, um índice menor do que foi registrado em 2014, quando foram feitas mais de 12 mil reclamações.
Aumento dos Preços
Uma prática comum entre as lojas é o aumento dos preços nas vésperas da Black Friday para, depois, diminuí-los. Dessa forma, o desconto parece bem maior do que realmente é ao consumidor. Foi o caso desses 5 produtos que foram monitorados pelo Reclame Aqui.
Para evitar esse tipo de problema, é aconselhável utilizar sites de monitoramento, como o Buscapé ou Zoom.
Código de Defesa do Consumidor e Devoluções
O Procon alerta que o consumidor deve verificar os procedimentos para reclamações, devolução de produtos e prazos de entrega. Também é importante o consumidor salvar as telas de ofertas para utilizar, caso tenha algum problema.
Além disso, existe o direito de desistir da aquisição em até sete dias após a assinatura do contrato ou do recebimento do produto, em casos em que a compra do produto for realizada fora do estabelecimento comercial, como no caso da compra pela internet.
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