Nesse mês dos professores, a Escola Paulista de Direito, com muita honra, prestigia a professora Giselda Maria Fernandes Novaes Hironaka, que se tornou Titular do Departamento de Direito Civil da Faculdade de Direito do Largo São Francisco (USP). Giselda, que é Coordenadora Científica das áreas de Direito Civil, Direito Civil e Direito do Consumidor, Direito Contratual e Direito de Família e Sucessões da EPD, relata que, como sempre quis ser professora, a carreira docente é essencial em sua vida. E comenta que receber o título significa “a realização do sonho”. “Chegar ao ponto mais alto da carreira era minha meta, mas, antes de tudo, era o meu sonho, de menina simples, saída do interior para estudar na USP. No primeiro dia de aula da graduação, ao encontrar o meu primeiro professor em sala (Professor Manoel Augusto Vieira Neto, de Direito Civil), eu pensei: quero ser professora aqui”, relembra Giselda ainda emocionada com a titulação. Desde 1968, quando prestou o vestibular, está na Faculdade de Direito, e nunca mais saiu de lá. Após a graduação, ingressou na pós-graduação (mestrado) em 1973, concluiu o Doutorado em 1982, tornou-se livre docente (pré-titular) em 2003. “E agora, em 30 de setembro de 2010, chego ao ápice da carreira docente, conquistando o título na USP, grau e cargo de Professora Titular de Direito Civil”. O concurso ocorreu no Salão Nobre da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, no dia 30/9/2010 e durou o dia todo (das 10h às 19h), sendo que foram três as fases: prova de erudição, argüição/defesa de tese (durante cinco horas) e prova de memorial (curriculum acadêmico). A banca foi composta pelos professores titulares: Teresa Ancona Lopes (USP), Carlos Alberto Dabus Maluf (USP), Luiz Edson Fachin (UFPR), Francisco Amaral (UFRJ) e Gustavo Tepedino (UERJ). E, para prestigiar o momento, dentre as personalidades presentes, estava o diretor da Escola Paulista de Direito (EPD), Ricardo Castilho. No final do concurso, Giselda foi aplaudida (todos os presentes em pé), por vários minutos. “A emoção era tão grande que eu nem consegui, de pronto, entender o que estava acontecendo”, conta a professora, que foi aprovada com média 9,5. Giselda se diz eternamente grata à Universidade de São Paulo, escola pública, que a recebeu, abrigou e realizou todos os seus sonhos acadêmicos. “Meu compromisso é esmerar-me cada vez mais na tarefa docente, dedicando aos meus alunos o melhor de mim, sem medir esforços ou sacrifícios, porque eu amo lecionar!.” E a professora usa as palavras de D. Pedro II, o último Imperador, e que, segundo ela, sempre a marcaram sua vida e, que de acordo com ela, ilustram esse momento: “Se eu não fosse Imperador, desejaria ser Professor. Não conheço missão mais nobre que a de dirigir as inteligências juvenis e preparar os homens do futuro”. Fotos do evento: [imagefield_assist|fid=47755|preset=Grande|lightbox=true|title=|desc=|link=none|align=center|width=450|height=318] Clique para ampliar
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