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Mais de 80% dos advogados concordam com a publicidade na profissão

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A empresa de comunicação Gejur (Gestão Jurídica Empresarial) realizou uma pesquisa que aponta que 83,5% dos advogados são a favor a algum tipo de publicidade na advocacia. Desses, 36,2% disseram ser “totalmente a favor”, e 47,3% apontaram que preferem a prática de forma parcial. Nesse levantamento, 225 profissionais responderam sua opinião sobre a publicidade na profissão de advogado.

O estudo mostrou também que os jovens são os que mais rejeitam a publicidade: 42,9% dos entrevistados. Esse público era composto por estudantes ou advogados com menos de 10 anos de formação. Esse grupo de jovens representou 36,4% do total dos entrevistados.

A empresa constatou que o dado reflete as preocupações de advogados iniciantes terem que competir em divulgação com grandes escritórios, uma batalha que a maioria deles não tem condições financeiras de sustentar.

A publicidade é mais bem aceita quando feita via newsletter (90,5% a favor), internet (84,8% a favor), e-mail (74,5% a favor), revistas (73,4% a favor) e jornais (69% a favor). Por outro lado, a prática é rejeitada pela maioria quando veiculada em rádio (53,2% contra), televisão (62,8% contra), outdoors (69,2% contra), telemarketing (71,4% contra) e muros (82% contra).

A opinião dos entrevistados sobre patrocínio de eventos jurídicos por escritórios, divulgação de e-mail em artigos publicados na imprensa e contratação de assessoria de imprensa foi semelhante à do Conselho Pleno da Ordem dos Advogados do Brasil para reformar o Código de Ética da Advocacia. Em outras palavras, a maioria foi favorável às 3 práticas: 89% apoiam a primeira, 90% suportam a segunda, e 85,8% defendem a terceira.

Por outro lado, o grupo se dividiu quanto à menção a cargos e funções passados ou presentes e fotos nos cartões de visitas: 49,1% são a favor, e o mesmo percentual deles é contra a medida, que foi proibida pela OAB.

Dos advogados que participaram do levantamento, 36,4% são autônomos, 26,7% trabalham em bancas e 17,3%, em departamentos jurídicos. Do total, 4,89% são estudantes, e 14,67% declararam se enquadrar em outra categoria.

Com informações: Gejur

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