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Economistas temem efeito dominó no primeiro semestre

Se as projeções pessimistas para a economia brasileira se confirmarem, seria melhor desejar, neste início de ano, um feliz 2010. A expectativa da maioria dos analistas é de que 2009 será o mais difícil dos últimos anos, especialmente no primeiro semestre.Na média, espera-se crescimento de 2,4% para o Produto Interno Bruto (PIB), aumento do desemprego para até 9% (ante 7,6% hoje), saldo comercial próximo de zero e dólar na faixa de R$ 2,20 a R$ 2,30. Se serve de consolo, quase todos os especialistas erraram feio nas projeções para 2008.A perspectiva de piora dos indicadores econômicos e, por tabela, de uma expansão menor do País deve-se, evidentemente, à própria crise. Até agora, o impacto no Brasil não foi sentido plenamente por causa da dinâmica da atividade, que atinge os setores e as variáveis econômicas em momentos distintos. É exatamente como um efeito dominó.De cara, o aprofundamento da crise pegou dois segmentos no País: comércio exterior e crédito. Não à toa, as áreas que mais apareceram no noticiário até agora foram justamente as ligadas a ambos. Crédito mais caro e mais curto dificulta as vendas de bens duráveis, como automóveis. Se esse fenômeno alcança o financiamento ao setor externo, como desta vez, emperra as exportações e importações (que também já sofrem com a recessão que atinge os países desenvolvidos).Processo semelhante ocorre com as próprias variáveis econômicas. Uma redução das vendas, como já ficou constatado em algumas pesquisas, reduz a produção, o que pode levar ao aumento do desemprego e, por tabela, da inadimplência. No entanto, se as empresas não estão convencidas de que esse ciclo se fechará, postergam decisões vitais, como demissões.A maioria dos analistas está pessimista porque avalia que o tal ciclo ruim vai de fato se concretizar. “Não há perspectiva de melhora nem mesmo no segundo semestre de 2009”, afirma o economista Fabio Silveira, da RC Consultores. Para ele, os que esperam algum refresco a partir de julho baseiam suas afirmações em “fé”.Silveira tem certa razão, uma vez que quem prevê esse cenário parte do princípio de que os planos de recuperação econômica do novo presidente americano, Barack Obama, já surtirão algum efeito entre julho e dezembro.Por enquanto, a aposta majoritária é de uma forte desaceleração do crescimento brasileiro. Silveira, por exemplo, projeta uma alta de 2% para o PIB no ano que vem, ante cerca de 5,5% neste ano.O economista-chefe da Sul América Investimentos, Newton Rosa, avalia que há até mesmo risco de uma recessão técnica no País – que se caracteriza por dois trimestres seguidos de retração do PIB. Isso porque, segundo ele, a economia certamente apresentará um recuo no quarto trimestre deste ano em comparação com igual período de 2007.Se o desempenho continuar fraco entre janeiro e março, a recessão técnica se configurará. “Mesmo que esse cenário não se concretize, a sensação térmica será de recessão”, observa. “Sairemos de um crescimento de 5,5% em 2008 para algo em torno de 2,5%.”O mais recente relatório Focus, pesquisa do Banco Central (BC) com dezenas de instituições financeiras, estima uma expansão de 2,44% para 2009, superávit comercial de US$ 15 bilhões e dólar a R$ 2,25 em dezembro.O boletim do BC não traz previsões para a taxa de desemprego, mas, nas principais consultorias do País, estima-se que o indicador irá dos atuais 7,6% para cerca de 8,5% – no pior momento do ano, esperado para o segundo trimestre, pode bater em 9% da População Economicamente Ativa (PEA).O economista e ex-presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) Roberto Teixeira da Costa observa que as projeções para 2009 devem ser vistas com cautela. “As previsões habituais tomam por base o comportamento histórico, mas hoje temos um quadro completamente inusitado, mais complicado até que o de 1929”, diz. Ao traçar comparações entre o momento atual e o que precedeu a Grande Depressão, Teixeira da Costa parafraseia o bilionário mexicano Carlos Slim. “Já estamos vivendo 1929. O desafio é evitar 1930, 1931, 1932….” Fonte O Estado de São Paulo

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