Nesta quarta-feira (10), duas mulheres foram denunciadas por representantes da Ordem dos Advogados do Brasil de Campinas, por falsidade ideológica e exercício ilegal da profissão. Uma das mulheres era advogada e se fazia passar por juíza, tendo ao lado uma dona de casa que se identificou como advogada.
As duas mulheres foram conduzidas ao 1º Distrito Policial, após a voz de prisão que foi dada pelos advogados Antônio Carlos Chiminazzo, presidente do Conselho Regional de Prerrogativas, e Pedro Gonçalves Filho, presidente da Comissão de Direitos e Prerrogativas da OAB Campinas. Foram acionadas também a Polícia Militar e a Guarda Municipal.
De acordo com o relato dos dois advogados, a advogada, de 40 anos, compareceu à sede da OAB para tratar um assunto interno e tentou se passar por juíza, apresentando a dona de casa como sua advogada. Pedro suspeitou da prática de falsidade ideológica, pois as duas mulheres não apresentaram identificação.
No 1º Distrito Policial, a dona de casa foi liberada após ser lavrado um Termo Circunstancial de Ocorrência. Ela deverá responder por crime de falsidade ideológica. Já a advogada, que se passava por juíza, foi presa em flagrante e solta no final da tarde, após pagamento de fiança.
De acordo o advogado Antônio Carlos Chiminazzo, foi verificado que a advogada tem uma página nas redes sociais onde intitula-se juíza. “Embora seja uma profissional dos quadros da entidade de classe, é obrigação da OAB fiscalizar e denunciar irregularidades, a fim de defender o bom exercício da profissão, bem como proteger o cidadão que busca a Justiça por meio do advogado”, afirmou.
Com informações: Assessoria de Imprensa da OAB de Campinas
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